De acordo com mapeamento exclusivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a cidade mineira Várzea da Palma, localizada no norte do estado, é a primeira no ranking nacional de geração solar distribuída, com um total acumulado de 11,8 megawatts de potência, o que representa 2,4% de todos os municípios brasileiros.

 

O próprio estado de Minas Gerais é apontado pelo levantamento da ABSOLAR como a região com volume número de sistemas e de potência na área de micro e minigeração solar distribuída, com 109,5 MW, perfazendo 21,8% de todo o território nacional. A entidade destaca ainda que, em 2017, o Brasil entrou para o ranking mundial de energia solar fotovoltaica e ocupa atualmente a décima posição dos países que mais injetaram esse tipo de energia na matriz elétrica nacional. A China, os Estados Unidos e a Índia lideram o ranking.

 

O Brasil atingiu, em janeiro de 2019, a marca histórica de 500 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos. Atualmente, há cerca de 55 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a mais de 60 mil unidades consumidoras, somando mais de R$ 2,6 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do País. Segundo o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, o investimento em energia solar fotovoltaica tem uma motivação muito mais econômico-financeira do que exclusivamente ambiental. “A tecnologia proporciona uma ótima redução de gastos e, ao mesmo tempo, traz economia de dinheiro, contribuindo na prática para a construção de um País mais sustentável e com mais empregos renováveis locais e de qualidade”, destaca.

 

Para o ano de 2019, a ABSOLAR projeta um crescimento do mercado de geração distribuída solar fotovoltaica de mais de 97% frente ao total adicionado em 2018, com a entrada em operação de 628,5 MW, totalizando 1.130,4 MW acumulados até o final do período. Com este avanço, a participação do segmento no mercado solar fotovoltaico brasileiro subirá de 21,9% até 2018 para 34,2% até o final de 2019, demonstrando a relevância cada vez maior deste segmento no setor. A previsão neste ano é de uma movimentação financeira de mais de R$ 3 bilhões ao redor do País.